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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Respeito e castidade em Deus


“E também faço esta oração: Que o vosso amor aumente mais e mais, em pleno conhecimento e toda a percepção, para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o dia de Cristo” (Fp 1.9,10).Quero falar sobre a sabedoria do amor. Você que é jovem precisa usar a cabeça e testar seus sentimentos para que seu amor seja inteligente – e não um sentimento exagerado -; para avaliar o tipo de relacionamento e de sentimento que cultiva, a fim de que seu amor seja sincero e íntegro – e não uma paixão desenfreada.

É por causa das paixões exageradas que a percepção para avaliação dos prós e contras de um relacionamento está se degenerando. E pessoas estão sofrendo tanto fora quanto dentro da Igreja. O seu coração é a fonte da sua vida e a Bíblia o orienta a guardá-lo. Se ele se sujar, seu trabalho estará sujo e seus relacionamentos comprometidos. Esse círculo egoísta que aprendemos a chamar de “namoro” tira o prazer do jovem se divertir e a disposição para servir a Deus ou desenvolver qualquer projeto com clareza. No mundo, o namoro é um relacionamento – na maioria das vezes de curto prazo -, que visa somente a auto-satisfação. O namoro procura seus próprios interesses e anda atrás de prestar serviços aos sentimentos, ainda que momentâneos.

Daí, quando o sentimento acaba, os envolvidos – normalmente a mulher – se sentem rejeitados e usados. Um relacionamento egoísta traz amargos sofrimentos e decepções aos jovens. Nenhum homem tem o direito de pedir o coração ou a afeição de uma garota, se não estiver pronto para um compromisso sério. Se você amarrar o coração de uma menina e desistir dela porque não está preparado para se casar, com certeza ela vai sofrer. O melhor de Deus é sempre esperar a hora certa de assumir um compromisso. O Senhor é o único que nos conduz a um caminho real.Vivemos numa geração que garante que o amor é o mesmo que sexo e que amar é se agarrar e satisfazer os instintos sexuais.

Mas fazer sexo com uma mulher, sem interesse algum de manter o relacionamento, ou, no mínimo, sem segurança de que ele vai prosseguir, não pode ser confundido com amor! Uma moça que se envolve com um determinado rapaz e o deixa quando aparece outro mais conveniente, também não pode estar sendo movida por amor. Assim eram os nossos relacionamentos no mundo, meus irmãos; e na Igreja muitos ainda querem manter o padrão da carne. Porém, a sabedoria do amor enxerga além dos desejos pessoais e do prazer do momento. Não digo que no momento de “ficar” com alguém não seja bom (sob o ponto de vista da carne, claro!), mas, algo superficial e egoísta assim gera ânsia de vômito nos envolvidos quando o encanto do momento passa. Isso não é amor. O amor verdadeiro serve, respeita e abençoa a pessoa amada e ainda glorifica a Deus.

Quando descansamos no Senhor sobre a questão do tempo certo para nos relacionar com alguém, podemos desfrutar do melhor de Deus e podemos ter a alegria de desfrutar do tempo que Deus reservou para cada um estar solteiro. Como há tempo para tudo na vida, há tempo de casar, mas também de ser solteiro. Outrossim, se você vive angustiado, o tempo todo buscando um relacionamento ou um namoro, você perde os melhores momentos do seu tempo de solteiro e não vive. Seu coração se enche de tanta coisa inútil e você perde o controle das suas emoções, deixando de desfrutar do poder da graça de Deus.Por outro lado, o jovem que se nega a envolver-se em um relacionamento de namoro no padrão do mundo vai perceber que sua vida vai deslanchar em santidade. Para nós, santidade é muito mais do que “não transar”, porque envolve a mente, à vontade, as emoções, o coração e as atitudes dos jovens.Teremos santidade quando rompermos com o espírito de lascívia que opera no namoro.

Como membros da IGREJA, o mínimo que devemos nos propor é a dar um basta nessa confusão que se esconde por trás dos relacionamentos de curto prazo e sem compromisso! Nada acontece que fuja ao controle soberano de Deus! E Ele está vendo o seu comportamento – se você é alguém que “leve”, que opta por ferir as pessoas com quem se relaciona, ao invés de, em temor, protegê-las. Você tem o costume de “usar” as pessoas? Ou de descartá-las após estar enojado delas? Ou de substituí-las por outras, caso se enfade da sua presença? Cuidado! Você não pode ludibriar a Deus. Ele é santo! Você se preocupa com a pressão dos seus amigos e da sociedade em geral, que o impulsiona a namorar? Pois eu quero lhe dizer algo sério. No dia do Senhor você não terá que dar satisfação a ninguém sobre as pessoas que você arrebentou de curto prazo ou mundanos; mas você vai prestar contas a Deus acredite você ou não nisso!

Os olhos de Deus estão em todo lugar e precisamos ter temor pela Sua presença. Lá onde porventura você pensa que está sozinho e que ninguém está vendo o que faz, ali está Deus. Todavia, Ele também olha com amor para você, e, se você se arrepender do mal que já tenha porventura feito, Ele está pronto a perdoá-lo hoje, para não confrontá-lo naquele Dia. Pecado confessado é pecado perdoado – e apagado! Não é maravilhoso? Estamos comprometidos a viver um amor sábio e inteligente. A nossa prioridade é sermos santos e irrepreensíveis diante do nosso Deus!

Naor Pedroza
Um parceiro Melodia

Postado por Angélica da Silva

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