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terça-feira, 28 de abril de 2009

PADRÕES DE MORALIDADE SEXUAL

Hebreus 13.4 - “venerado seja entre todos os matrimônios e o leito sem mácula, porém aos que se dão à prostituição e aos adultérios Deus os julgarão”.


O crente, antes de tudo, precisa ser moral e sexualmente puro (2 Co 11.2; Tt 2.5; 1Pe 3.2). A palavra “puro” significa livre de toda mácula e lascívia. O termo referiu-se a abstenção de todos os atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis com a virgindade e a castidade ou com os votos matrimoniais da pessoa. Referi-se, também, ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que contamina a pureza da pessoa diante de Deus. Isso abrange o controle do corpo “em santificação e honra” (1Ts 4.4) e não em “concupiscência” (1 Ts 4.5). Este ensino das escrituras é tanto para solteiros, como para os casados. No tocante ao ensino bíblico sobre a moral sexual, vejamos o seguinte:

1- A intimidade sexual é limitada ao matrimônio. Somente nesta condição ela é aceita e abençoada por Deus (Gn 2.24; Ct 2.7) Mediante o casamento, marido e mulher tornam-se uma só carne, segundo a vontade de Deus. Os prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são ordenados por Deus e por ele honrados.
2- O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de Deus por serem transgressões as leis do amor (Ex 20.14) e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas escrituras (Pv 5.3) e colocam o culpado fora do reino de Deus (Rm 1.24-32; Co 6.9-10; Gl 5.19-21).
3- A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, nas também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjuge. Há quem ensine, em nossos dias, que qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos solteiros, tendo eles mútuo “compromisso”, é aceitável, uma vez que não haja ato sexual completo. Tal ensino peca contra a santidade de Deus e o padrão bíblico da pureza. Deus proíbe, explicitamente, “descobrir ou ver a nudez” de qualquer pessoa a não ser marido e mulher legalmente casados (Lv 18.6-30; Lv 20.11,12, 17,19-21).
4- O crente deve ter auto controle e abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do casamento. Justificar intimidade premarital em nome de Cristo, simplesmente com base num “ compromisso” rela ou imaginário , é transigir abertamente com os padrões santos de Deus. É igualar-se aos modos impuros do mundo e querer deste modo justificar a imoralidade. Depois do casamento, a vida íntima deve limitar-se ao cônjuge. A bíblia cita a temperança como um aspecto do fruto do espírito, no crente, isto é, a conduta positiva e pura, contrastando com tudo que representa prazer sexual imoral como libertinagem, fornicação, adultério e impureza. Nossa dedicação à vontade de Deus, pela fé, abre o caminho para recebermos a benção do domínio próprio: temperança (Gl 5.22-25).
5- Termos bíblicos descritivos da imoralidade e que revelam a extensão desse mal.:
A fornicação. Descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré ou extra maritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de Deus para seu povo (1Co 6.18-20; 1Ts 4.3)

A lascívia
Denota a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que leva a conduta virtuosa (1Tm 2.9). Isto inclui a inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo à pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibiblíca (Ef 4.19; 1Pe 2.2,18) Enganar, isto é, aproveitar-se de uma pessoa, ou explora-la (1Ts 4.6), significa priva-la da pureza moral que Deus prometeu para essa pessoa, para a satisfação de desejos egoístas. Despertar noutra pessoa estímulos sexuais que não possam ser correta e legitimamente satisfeitos, significa explora-la ou aproveitar-se dela. A lascívia ou cobiça carnal é um desejo imoral que a pessoa daria vazão se tivesse oportunidade (Ef 4.22; 1Pe 4.3; 2Pe 2.18; Mt 5.28).
E aí, o que você prefere? Dizer não ao pecado ou a Deus? Sabendo que se negares a Deus, Jesus te negará diante do pai, dizendo: Apartai-vos de mim, malditos... (Mt 25.41)

Matéria: Juliane Araújo.

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